Ontem celebrou-se o Dia Internacional dos Recursos Humanos.
Para assinalar esta data queremos partilhar a nossa visão, bem como a importância desta área tão especial, afinal estamos a falar de Pessoas.
Nos últimos dois anos temos vivido um turbilhão de alterações que têm exigido rápidas respostas por parte dos gestores de pessoas. Estes, tiveram um papel fundamental e acrescido durante estes tempos controversos. Desde cuidar da saúde física e mental (wellbeing) dos colaboradores – incentivando um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, passando pela operacionalização de novos modelos de trabalho híbrido, pela promoção da diversidade, inclusão e equidade, até à transformação digital, com mudanças tecnológicas de ciclos cada vez mais curtos.
A pandemia trouxe muitos e renovados desafios, mas como sempre há males que vêm por bem, e este caso não podia deixar de ser um excelente exemplo. Se por um lado as empresas invadiram a casa dos colaboradores, também é verdade que os barulhos e os sons das nossas casas passaram a ser parte normal de uma chamada profissional e já não são um embaraço a evitar. Bem como situações de parentalidade que, atualmente, são abraçadas e respeitas ao invés de discriminadas, como outrora. Desde as pequenas às grandes empresas, são vários os motivos para celebrar. Ainda há muito trabalho pela frente, mas estamos a caminhar no bom sentido, num processo de evolução (como nós, Seres Humanos, tão bem sabemos existir).
Os próximos tempos serão marcados pela necessidade de reposicionar estratégias. Além de procurar e atrair novos talentos será tão ou mais importante retê-los (pela competição e escassez de talentos, especialmente na área digital). É importante transformar a cultura organizacional para culturas mais empreendedoras e inclusivas, de “empowerment“, com modelos mais flexíveis, colocando as pessoas em primeiro lugar. Aplicar novas formas de trabalhar, estimulando e concretizando a transformação digital que vivemos, através da procura de novas soluções que libertem as pessoas de tarefas mais repetitivas e pesadas, com base na aposta em diversidade cognitiva.
Destacamos o último ponto porque consideramos que a ligação entre os humanos e a tecnologia está na fronteira de um grande salto.
Queremos frisar que as Pessoas são alma e talento. São competências e vontade de fazer acontecer. São determinação e capacidade de aprender. São emoções e vontade. São evolução: transformam-se, adaptam-se e modificam-se. São a sociedade! Por isso, quando nos preocupamos com os nossos negócios devemos pensar nas pessoas, não apenas como recursos, mas pessoas que concretizam esses mesmos negócios. São as pessoas que formam as empresas. Quando pensamos em resultados financeiros devemos pensar nas pessoas que os fazem acontecer.
É imperativo colocar as pessoas no ponto de partida de todas as decisões, no centro das nossas preocupações. Curiosamente, o que muitas empresas ainda não descobriram é que este foco nos colaboradores é essencial. É aqui que reside a “arma secreta”, que permite uma empresa distinguir-se, diferenciar-se, e elevar-se num mercado altamente competitivo. As pessoas são essenciais para o sucesso das empresas, são o seu maior ativo.
Por isso, devemos criar as condições ideais para que o talento escolha permanecer e continuar a crescer dentro da organização e com isso inspirar outros, numa sinergia simbiótica, onde o resultado é sempre maior do que a simples soma das partes.